A verdadeira e tradicional doçaria portuguesa que consagrou a Doces Pelotenses em Porto Alegre também oferece alternativas: uma linha diet, sem adição de açúcar. Duas sugestões são a Tortinha Natalina (pão-de-ló escuro, creme de ovos, passas de uva, amêndoas e fios de ovos - R$ 8,50) e esses tentadores fios de ovos da foto (R$ 15,00 a porção de 200 g). De segundas-feiras a sábados, das 10 às 19 h, na Rua Quintino Bocaiúva, 345 (tel. 3222-4929).
Os delicados biscoitos pintados à mão, que lembram porcelana, são feitos pela família Schmaedecke, de Barra do Ribeiro, e vendidos com exclusividade pela Doces Pelotenses (fone: 51 3222-4929). Os biscoitos são feitos com mel e especiarias, como canela, cravo e cardamomo.
Valorizar as coisas da nossa terra. Parece uma afirmação simplista, mas muita gente não tem o hábito de colocar em prática. Por que não rever esse conceito? Comece dando valor aos maravilhosos Doces Pelotenses, em especial aos Tijolinhos de Banana. Tudo de bom!
Você pode olhar e pensar: "Ah, mais uma balinha de banana comum...". Engana-se, sweetie. Os Tijolinhos de Banana são puxa-puxa, sabe assim? Consistentes, deliciosos. Pra colocar em um lindo vidro e oferecer sempre para quem é especial para você.
Já que você está revendo conceitos, sugerimos que experimente também a Abóbora em Calda, a Goiabada Cascão e a Figada. São delícias caseiras, com gosto de feito em casa, que acariciam a alma e o paladar.
DOCES PELOTENSES: RUA QUINTINO BOCAIÚVA, 345, MOINHOS DE VENTO. TEL. (51) 3222-4929.
WWW.DOCESPELOTENSES.COM.BR
Toucinho do Céu é um clássico português (açúcar, amêndoas e ovos), lançado em maio pela Doces Pelotenses. A origem dos delicados doces está em um mosteiro beneditino, que durante séculos existiu na Vila de Murça, em Portugal. Aqui, chega em tabuleiro, é cortado em formato de coração. Rua Quintino Bocaiúva, 345, tel. 3222-4929.
Ingredientes:
Pão de ló branco, pão de ló preto, doce de ameixa, passas de uva, doce de ovos e merengue
Pão-de-ló branco
7 ovos
6 colheres (sopa) de adoçante culinário
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
Pão-de-ló preto
7 ovos
6 colheres (sopa) de adoçante culinário
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
1 colher de achocolatado diet
Modo de preparo
1. Bata as claras em neve
2. Junte as gemas, batendo até clarear.
3. Adicione o adoçante, aos poucos, batendo um pouco mais.
4. Tire da batedeira e junte, aos poucos, a farinha de trigo e o adoçante.
5. Forre uma assadeira com papel manteiga e leve para assar por 15mim
Doce de ameixa
1 k de ameixa sem caroço
600 gr de adoçante culinária
Modo de preparo
Coloque em uma panela as ameixas com o adoçante e água até cobrir a mistura.
Leve ao fogo até cozer. Depois de pronto passe tudo no liquidificador,
Merengue
1 xícara de claras
2 xícaras de adoçante culinária
Bater as claras em neve e adicionar o adoçante aos poucos. Bater por 15 minutos.
Montagem da torta
1ªcamada: pão de ló preto, doce de ovos, doce de ameixa, passas de uva;
2ªcamada: pão de ló branco, doce de ovos, doce de ameixa, passas de uva;
Use o merengue para confeitar a Torta Olga
O tradicional toucinho do céu, doce de origem portuguesa feito com açúcar, amêndoas e ovos, é a sugestão da Doces Pelotenses (51.3222-4929) para presentear as mães. A embalagem festiva é composta de toucinhos do céu cortados em formato de coração. A embalagem com seis custa R$ 18 e, com 10, está por 30. Para as mães diabéticas, uma torta Olga feita com adoçante.
A Doces Pelotenses manteve a qualidade e caprichou nas embalagens para presentear no Dia das Mães, A caixa da foto contem somente doces diet e custa R$ 25,00. Mas há outras sugestões também deliciosas: biscoitos de mel em formato de coração, cestinhas com o melhor da fina doçaria portuguesa – camafeus, ninhos, bem-casados, trouxinhas e quindins de nozes (R$ 39,00, com 10 unidades). Rua Quintino Bocaiúva, 345 (tel. 3222-4929) ou www.docespelotenses.com.br
O jeito mais legal de conhecer a História, com H maiúsculo, é vê-la refletida em pequenas histórias e situações que acontecem no nosso dia-a-dia. A mesa é um território riquíssimo para isso, e algumas delícias – como os maravilhosos doces de Pelotas, no Rio Grande do Sul – ficam ainda mais saborosas e valiosas quando entendemos o porquê de serem como são.
O interessante dos doces pelotenses é que eles estão diretamente ligados a movimentos migratórios e comerciais que envolvem dois lugares que a princípio parecem não ter qualquer relação com o interior gaúcho: Pernambuco e Portugal. O que acontece é que, nos tempos do Brasil colônia, Pernambuco era um pólo importante de produção de cana-de-açúcar e, por isso, um dos destinos onde os portugueses (e, com eles, suas receitas deliciosas de doces) se instalaram. Era lá que a sinhá, a negra e a índia se encontravam na cozinha. Enquanto isso, a produção de charque andava de vento em popa no sul do Brasil, em Pelotas.
Começa aí o intercâmbio mágico que resulta nos deliciosos doces pelotenses: os navios subiam carregados de charque rumo ao Nordeste brasileiro e voltavam repletos de açúcar e de influência portuguesa. Resultado: a tradição fincou raízes, e hoje é em lugares como a Doces Pelotenses que nós podemos experimentar delícias como baba de moça, barriga de freira, pudim quero-mais, suspiros, sonhos, beijinhos, argolinhas de amor, melindre, bem casado, beijos de cabocla, toucinho do céu, mimos, arrufos de sinhá e outras pérolas da confeitaria e também dos nomes poéticos e sugestivos.
Ter um passado colonizado, e não colonizador, pode ter uma infinidade de consequências nefastas, mas ao menos nos garante fenômenos tão ricos como esse. Os doces pelotenses são um tratado de brasilidade, uma prova viva de como este país vive de receber tanta influência, mas tanta influência diferente, que acaba encontrando seu caminho e criando algo autenticamente seu. E, como se não bastasse, ainda são deliciosos!